Com a engenharia sustentável em expansão,
novos rumos são traçados aliados à tecnologia como, por exemplo, a conversão da
luz solar em energia elétrica. Apesar de funcionais, tudo exigia grandes e
pesados painéis agredindo esteticamente alguns tipos de telhados,
principalmente as de material cerâmico.
Esta interferência na estética foi o que incentivou empresas, como as italianas
Area Industrie Ceramiche e REM a desenvolver a Tegola Solare. Unindo o útil ao
agradável, a inovação nada mais é que uma telha cerâmica comum que incorpora a
tecnologia solar com quatro células fotovoltaicas embutidas. A fiação passa por
baixo do telhado e se dirige ao conversor. E de acordo com as fabricantes,
podem ser gerados cerca de 3kw de energia em 40m2. Com essa matemática, uma
casa de 70m2 pode atender a demanda de uma família inteira.
Cada vez mais, empresas europeias
e norte americanas tem desenvolvido modelos diferenciados de telhas para serem
instaladas em qualquer tipo de telhado aumentando as opções do mercado.
Atualmente, o custo desta tecnologia ainda é elevado, tanto para placas quanto
para telhas solares, inclusive a representatividade da energia solar em relação
à matriz energética do país que ainda é de apenas de 0,02%. Mas, de acordo com
o presidente da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar)
Rodrigo Lopes Sauaia, a tendência é só aumentar, onde a expectativa de
crescimento aguardada para este ano é de 300%, chegando a 10% de
representatividade em 2030 com 25 GW. Para se ter uma ideia, a China já possui
75 GW e a Alemanha, 40 GW. Entretanto, se houvesse o auxílio do governo
facilitando este tipo de investimento com uma linha de crédito, por exemplo, tal
crescimento poderia ser bem maior.
Postado em 10/12/2017 17:49
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